Após confirmar 2.293 casos de varíola dos macacos no país e
investigar outros 2.363, o Centro de Operações de Emergência (COE
Monkeypox), do Ministério da Saúde, classificou a situação da doença
como nível máximo de emergência no território nacional.
De acordo com o Plano de Contingência Nacional para Monkeypox,
publicado pelo órgão no fim de semana, há três níveis classificação da
emergência de saúde. A pasta adotou o último grau para classificar a
varíola dos macacos no Brasil, determinada em cenários de “excepcional
gravidade”.
Nesta categoria, a doença é considerada uma “ameaça de relevância
nacional com impacto sobre diferentes esferas de gestão do Sistema Único
de Saúde (SUS), exigindo uma ampla resposta governamental”.
“Este evento constitui uma situação de excepcional gravidade, podendo
culminar na declaração de emergência em saúde pública de importância
nacional (Espin)”, informou o Ministério da Saúde no plano de
contingência.
O Plano tem 31 páginas e traz diretrizes a respeito do isolamento de
casos suspeitos, identificação de sintomas, realização de campanhas de
conscientização, testagem, e outros itens.
“O SUS vem envidando esforços para aquisição desses insumos para a
população brasileira, mas cabe destacar que, no momento, não há
disponibilidade no mercado internacional de vacinas ou medicamentos para
tratamento para aquisição pelo Brasil”, diz trecho do documento.