Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que nas eleições deste ano, 37.646 brasileiros terão o nome pelo qual preferem ser chamados registrados em seus títulos de eleitor e no caderno de votação, um crescimento de aproximadamente 373% em relação a 2018.
Esta é a terceira eleição consecutiva em que pessoas transgênero, transexuais e travestis poderão ser designadas pelo seu nome social. No último pleito geral, em 2018, 7.945 eleitores haviam declarado a preferência por nome social, 29 mil a menos do que neste ano. Na divisão por gênero, são 20.129 eleitoras e 17.517 eleitores.
Distribuição no país
O Rio de Janeiro lidera o ranking de eleitores com nome social, com 12
mil, ou 34,1% do total dos eleitores do país. São Paulo, o maior colégio
eleitoral do Brasil, fica em segundo lugar, com 10.035 pessoas ou 26,6%
do eleitorado nacional.
A Bahia fica em quarto lugar no ranking, com 2.694 eleitores, ou 7,1% do total brasileiro.
O Acre é o estado com a menor quantidade, com 89, que representa 0,2% do eleitorado nacional.
Reflexo nas candidaturas
De acordo com o TSE, 36 candidatos a cargos eletivos em outubro declaram
o nome social: são 21 concorrentes à Câmara dos Deputados, 13
postulantes a deputado estadual, e dois, a deputado distrital. Na
comparação com 2018, o crescimento foi menos significativo do que no
caso dos eleitores.
Há quatro anos, havia 29 candidatos com sua designação social nas urnas – um concorria ao Senado Federal, 10 se lançaram a deputado federal, e 18, a estadual.
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