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Crimes virtuais estão cada vez mais sofisticados e setor bancário faz alerta

Polícia Federal realiza operações para prender estelionatários<br /><b>Crédito: </b> PF / CP 
Polícia Federal realiza operações para prender estelionatários
Crédito: PF / CP
 Os golpes pela Internet contra bancos e pessoas físicas atingem a marca impressionante de mais de R$ 5 bilhões por ano no Brasil, de acordo com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). No caso do sistema financeiro, as quadrilhas realizam adulterações nas máquinas de autoatendimento das agências que possibilitam a retirada de dinheiro. A outra forma de ação dos golpistas é muito conhecida, porém muita gente continua sendo vítima: o e-mail suspeito que chega com um anexo e é aberto pela pessoa que acaba tendo um grande prejuízo com a fraude.

Para combater os golpes que estão cada vez mais sofisticados, a Febraban informou que o setor bancário investe R$ 20,6 bilhões por ano em tecnologia da informação, incluindo ferramentas destinadas a evitar tentativas de fraudes, além de garantir a confidencialidade dos dados dos clientes e a eficiência no uso dos canais eletrônicos. Segundo a Febraban, fortalecer a segurança é uma das prioridades dos bancos, porque tanto as instituições financeiras quanto os consumidores são vítimas dessa situação. O desafio dos bancos é desenvolver formas de identificação e autenticação que impossibilitem as fraudes sem dificultar o acesso aos serviços. Entre elas, o acesso biométrico (com digital, por exemplo) e as transações na Internet autorizadas pelo celular.

Conforme a Febraban, não há registro de invasão ou fraude eletrônica a partir dos sistemas internos dos bancos. A fraude quase sempre ocorre externamente, como captura de dados de cartões nas operações de compras e obtenção de credenciais junto aos clientes para acessar o Internet banking.

O superintendente da Unidade de Segurança da Tecnologia da Informação (Usti) do Banrisul, Jorge Krug, destaca que a segurança com que são realizadas as operações financeiras é uma das preocupações centrais dos bancos. Segundo ele, os golpistas usam disfarces como e-mails da Receita Federal, da Polícia Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em razão das eleições. Para Krug, o cliente tem de desconfiar e não abrir qualquer e-mail. Um exemplo, conforme Krug, aconteceu no dia do acidente aéreo com o candidato à Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos. “Na Internet, apareceu um e-mail que afirmava ter imagens do acidente. É fraude e jamais pode ser aberto”, adverte.

Para Krug, as pessoas precisam ficar atentas e entender que os bancos, a Polícia Federal, a Receita Federal e o TSE jamais enviam e-mails. “A curiosidade pode ser muitas vezes perigosa e causar uma grande dor de cabeça”, alerta

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