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O nordeste ainda é a região que concentra o maior nível de pobreza de todas as regiões brasileiras. Segundo relatório da OCEDE, o Brasil teve uma melhora em todas as regiões nos últimos anos e apresenta um forte crescimento econômico nas mais pobres, contudo o Nordeste ainda tem grande parte da sua população estagnada na base da pirâmide das necessidades.
Podemos ter como um dos propulsores do crescimento, os fortes incentivos do Governo Federal na otimização da distribuição de renda. As empresas identificando que as pessoas mais pobres podem ser uma válvula de escape criam produtos acessíveis e de baixo custo para esse mercado. Pois identificaram as mudanças comportamentais desta classe social.
Segundo Kotler em seu livro Marketing 3.0 hoje na base da pirâmide existem 4 tipos de consumidores distintos:
1. Crentes: São conservadores, com fortes crenças nos valores morais e tradicionais. Normalmente são mais fieis as marcas conhecidas.
2. Lutadores: Esse consumidor busca aprovação social. Pretende, com seu sucesso, impressionar seus pares. Escolhem produtos que possam exibir e imitar os dos ricos. Embora busquem o sucesso e as conquistas, a falta de recursos os impede de seguir adiante.
3. Realizadores: Gostam de se expressar por meio de atividades concretas. Constroem casas e fazendas com suas habilidades práticas. Normalmente não se deixam impressionar pelo valor emocional.
4. Sobreviventes: Como dispõe de menos recursos materiais do que os outros três segmentos, os sobreviventes se concentram em suprir as necessidades básicas, sem se preocupar com seus anseios e desejos. São consumidores cautelosos, que sempre estarão atrás de pechinchas.
Analisando esses perfis de consumidores, Kotler ainda afirma que as empresas devem ser criativas em desenvolver produtos para esse mercado. Assim devem pensar principalmente em preços mais acessíveis, podendo criar embalagens menores com preços mais baixos para ir ao encontro da limitação de renda desse público-alvo.
Os produtos criados com características essenciais para região são também um ponto forte para atingir esse público, desde que não encareça o preço final.
Ainda segundo Kotler a promoção boca-a-boca é muito forte para a venda do produto. Normalmente líderes informais da comunidade são uma força na disseminação do mesmo.
Pode-se concluir baseado nos relatos acima que a estratégia da marca em promover o Wesley Safadão foi uma boa estratégia para disseminar a promoção através do boca a boca na região.
O produto também contará com características específicas da região como uma equalização especial de ritmos como forró, samba, axé e tecnobrega.
Levando em consideração a facilidade de financiamento atual e o produto, que por ser um mini system tem menor potencia em relação a equipamentos mais pesados e caros. A marca provavelmente será bem aceita na região. Principalmente se a cartilha continuar sendo seguida nas estratégias de precificação.
A Samsung está de parabéns com sua nova estratégia.

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