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 Ontem, dia 29 de fevereiro, uma criança de um ano e oito meses veio a falecer no Hospital de Ilhéus em decorrência de provável negligência e desatenção no atendimento. Segundo informações recebidas através de terceiros em contato com a família, ela estava à oito dias com diarréia e vômitos frequentes e os médicos da rede particular em Ilhéus não acreditaram que seria necessária a internação, apenas a medicaram e mandaram para casa. No sábado, no entanto, a família conseguiu com que fosse internada à noite. A menina passou a noite bem e no domingo pela manhã uma enfermeira foi aplicar uma injeção na veia, mesmo sob desconfiança do acompanhante que acreditava ser correto aplicar no soro. E então foi aplicada outra injeção na veia com Plasil e a menina começou a espumar e apresentar choque respiratório. Ao que parece, uma equipe tentou reanimá-la, mas o coração da menininha não suportou a parada cardiorespiratória. Nos consternamos profundamente com a notícia e desejamos aos pais e familiares, que se encontram em profunda dor e pesar, alguma paz e calor no amor que nutriam por sua filha. 
  Lembramos a todos os nossos leitores, pais, mães, profissionais da saúde e da educação, que embora fatalidades aconteçam, responder ao olhar do outro, encarar o paciente, educando, criança, adulto ou idoso com humanidade e respeito, conferindo a todos a dignidade na igualdade, é fundamental para que nosso trabalho seja de valor. Acredito que os profissionais envolvidos no acidente ou negligência fatal em tantos termos também estejam com o coração em pedaços. A saúde de nossa cidade, seja pela via pública ou particular, em qualquer especialidade ou hierarquia, está muito carente de uma formação e prática sensíveis, gentis e dedicadas. Mais amor, por favor.
Descanse com os anjos no céu.


FONTE:http://www.maeganso.com.br/2016/03/crianca-morre-apos-negligencia-no.html

 
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