magens de jovem mantendo relações sexuais foram divulgadas no WhatsApp.
Caso ocorreu em banheiro de bar e polícia investiga suspeita de estupro.
Após a divulgação de um vídeo em que aparece mantendo relações sexuais com um rapaz, dentro do banheiro de um bar em Franca (SP), uma vendedora de 21 anos diz estar sendo confundida com garota de programa.
A jovem afirma não se lembrar do que ocorreu no dia do suposto estupro, alegando ter perdido os sentidos após ingerir uma bebida oferecida a ela. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e o rapaz que aparece nas imagens ainda não foi identificado.
“Depois do ocorrido, meu celular não parou. É ligação do Mato Grosso, de todos os estados, perguntando se eu sou garota de programa. Os caras ligaram perguntando quanto eu cobro, dizendo que querem me conhecer”, conta a jovem, que prefere não ser identificada.
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O celular dela foi apreendido pela polícia para a investigação. A vendedora também passou por exame de corpo de delito e coleta de sangue, para verificar indícios de substâncias psicotrópicas em seu organismo.
“Nos grupos de WhatsApp têm até montagem minha. Estão entrando no meu Facebook, pegando minhas fotos e fazendo montagem. Não para, está em todo lugar”, afirma jovem, escondida na casa de um amigo há cinco dias.
A vendedora diz que não consegue sair do imóvel porque tem medo de ser reconhecida e sofrer represálias. Ainda segundo ela, o rapaz que aparece nas imagens planejou a situação junto com amigos para prejudicá-la. Os dois já se conheciam.
“Todo mundo só fala de mim, que eu sou a vadia, vagabunda, só aparecem coisas contra mim e ninguém fala dele. Isso está me matando. Ele armou tudo. Para mim, foi ele quem armou tudo isso. É um crime isso. Eu quero que esse cara pague por isso”, afirma.
Fora do ar
O boletim de ocorrência foi registrado pela jovem na quinta-feira (11). Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o caso foi encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher de Franca e a suposta vítima será chamada para prestar um novo depoimento.
O boletim de ocorrência foi registrado pela jovem na quinta-feira (11). Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o caso foi encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher de Franca e a suposta vítima será chamada para prestar um novo depoimento.
A vendedora diz que já pediu à polícia a retirada do vídeo da internet, mas não obteve resposta. Ela afirma que também foi ameaçada pelo suposto estuprador, em um telefonema que recebeu no dia seguinte à gravação. O rapaz teria pedido que ela não denunciasse o caso.
“A minha imagem vai ficar sendo exposta desse jeito e ninguém vai fazer nada? Eu quero que tirem esse vídeo da internet. Já tiveram outros casos, e já tiraram o vídeo da internet. Eu jamais esperava que isso acontecesse comigo”, afirma.
O caso
O suposto estupro ocorreu na madrugada de segunda-feira (8). Com a condição de não ter a identidade revelada, a jovem conta que foi ao bar junto com uma amiga e lá encontrou outros colegas, entre eles o rapaz que aparece no vídeo. Os dois ingeriam bebida alcóolica.
O suposto estupro ocorreu na madrugada de segunda-feira (8). Com a condição de não ter a identidade revelada, a jovem conta que foi ao bar junto com uma amiga e lá encontrou outros colegas, entre eles o rapaz que aparece no vídeo. Os dois ingeriam bebida alcóolica.
Ainda de acordo com a vendedora, no copo do rapaz havia algo semelhante à vodca. Ela diz não se recordar do que ocorreu após o fato, apenas que acordou na casa da amiga, onde estava morando, na tarde de segunda.
Logo depois, passou a receber telefonemas de amigos, relatando que um vídeo dela mantendo relações sexuais com o rapaz, dentro da cabine de um banheiro do bar, estava circulando nas redes sociais e grupos do WhatsApp.
A jovem conta que conheceu o rapaz em Franca, por meio de amigos em comum, mas os dois nunca chegaram a ter nenhum tipo de envolvimento ou relacionamento. Após a divulgação do vídeo, ela diz que o jovem telefonou e fez ameaças.
O boletim de ocorrência foi registrado por ameaça e estupro. A Polícia Civil requisitou exames de sangue e urina, com objetivo de tentar identificar substâncias psicotrópicas no organismo da jovem. Entretanto, segundo o delegado Daniel Radaeli, o resu
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