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Desenvolvimento da agricultura, garantia da propriedade e dívida dos cacauicultores do Sul da Bahia foram discutidos na manhã de hoje (23) pelo advogado da UDP (União em Defesa da Propriedade), Gilbert Lorens.
Lorens atribuiu a divida contraída pelos cacauicultores ao Pró-cacau programa do governo federal, que atraves da CEPLAC disponibilizou crédito para os cacauicultores com juros reduzidos à 6% ao ano, mas que foram aumentando até chegar ao patamar de 30% o que tornou a dívida impagável.
“Isso inviabilizou totalmente o pagamento desse financiamento. Diante dessa situação alguns cacauicultores começaram a buscar recursos nas carteiras comerciais das instituições bancários. O que agravou ainda mais, outros procuraram agiotas. Infelizmente chegou nesta situação. É uma dívida que podemos dizer que é impagável”. A declaração foi dada no programa O Tabuleiro, apresentado pelo comunicador Vila Nova na Ilhéus FM.
A solução para essa situação segundo o advogado não é judicial, mas política: é necessário a anistia da dívida e mais investimento na região cacaueira.
Durante a entrevista Lorens ainda falou sobre a falta de segurança e as invasões de terras, outro problema enfrentado pelos cacauicultores e classificou os invasores como pessoas que não tem nada a perder. “Eles invadem essas propriedades. São propriedades produtivas. Eles invadem, destroem tudo, acabam com tudo, roubam a produção. Isso tem gerado muita insegurança a esses produtores rurais”.
Ouça a entrevista na íntegra:
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