O Ministério da Saúde estuda eliminar o intervalo mínimo para aplicação de vacinas contra a covid-19 e a gripe, que, atualmente, é de 14 dias. O anúncio foi feito na segunda-feira pelo ministro de Saúde substituto, Rodrigo Cruz. Assim, com a decisão, quem for a um posto receber a primeira ou a segunda dose também poderá tomar o outro imunizante a partir de outubro.
A decisão veio de uma orientação da Câmara Técnica Assessora de Imunização Covid-19 (Cetai), que se reuniu na sexta-feira, 24. O objetivo é alavancar o combate às duas doenças.
“Essa recomendação foi feita para poder aproveitar que o cidadão procure o posto tomar a segunda dose da vacina da covid e tome também a da gripe. A Câmara Técnica apresentou um estudo de que é seguro, de que não há problema lançar mão dessa estratégia. Então, é para ter maior adesão a essa campanha, aproveitar que as pessoas já procuram o posto para tomar a segunda dose contra a covid e já apliquem, então, a dose da vacina da gripe, que é muito importante”, afirmou Cruz.
Segundo o ministro substituto, a medida ainda está em estudo pela pasta. A previsão é que seja oficializada ainda nesta semana com a publicação de uma nota técnica. A medida vale apenas para vacina da gripe. “Por enquanto, só da gripe. Isso está sendo estudado aqui pelo ministério, se estende a outros imunizantes, mas, por enquanto, é para a da gripe, que terá campanha lançada em breve.”
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