O Ministério Público de Milão (ITA) enviou ao Ministério da Justiça um pedido de extradição e um mandado de prisão internacional contra o jogador de futebol Robinho. O atleta foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual contra uma jovem de 23 anos em uma boate em Milão, em janeiro de 2013. A decisão definitiva neste processo saiu no dia 19 de janeiro deste ano.
O Brasil não permite a extradição de suas próprios cidadãos, mas o jogador pode ser preso se sair do país.Além dos noves anos de reclusão confirmados, Robinho também terá de pagar uma indenização de 60 mil euros (cerca de R$ 372 mil na cotação atual).
Robinho e um amigo do jogador, Ricardo Falco, foram arrolados no artigo “609 bis” do código penal italiano – participação de duas ou mais pessoas em ato de violência sexual, orçando alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade “física ou psíquica”. A vítima, que pediu para não ter seu nome exposto no processo, diz que foi embriagada e abusada sexualmente por seis brasileiros enquanto estava inconsciente. Os defensores dos brasileiros dizem que a relação foi consensual.
O crime cometido aconteceu na Sio Café, uma conhecida boate de Milão. À época, Robinho era um dos principais jogadores do Milan. Além dele e de Falco, outros quatro brasileiros, segundo a denúncia da Procuradoria da cidade, participaram da violência sexual contra uma mulher de origem albanesa.Amigos do jogador que o acompanhavam no exterior, os outros quatro brasileiros deixaram a Itália durante a investigação e não foram acusados, sendo apenas citados nos autos. Com informações do GE.
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