Após serem deixadas de lado pela Oi, que fechou contrato de exclusividade com a norte-americana Highline, o consórcio Vivo, TIM e Claro – principais operadoras de telefonia do País – voltaram a fazer uma nova oferta pelos ativos móveis da empresa, agora no valor de R$ 16,5 bilhões.
Na semana passada as três empresas haviam feito uma proposta conjunta de compra da Oi, mas a Highline acabou oferecendo mais dinheiro e o contrato de exclusividade permite que a norte-americana cubra outras ofertas superiores à sua até o dia 3 de agosto.
Juntas, as concorrentes querem fatiar a base de clientes da Oi pelo Brasil e evitar acusações de que estariam aumentando de concentração do mercado, caso apenas uma delas comprasse os ativos. Com isso, os futuros problemas com os órgãos de controle de concorrência seriam resolvidos de uma vez só.
A Highline, por outro lado, é controlada pela Digital Colony e havia se candidatado a comprar as unidades de torres da companhia brasileira– um dos ativos a venda no mercado – por R$ 1,076 bilhão. A empresa desenvolve soluções de infraestrutura para a indústria de telecomunicações, atuando em hospitais, hotéis, shoppings e prédios comerciais.
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