Tudo o que Deus faz merece fé e tem um objetivo: ser graça para a vida do homem. A língua foi criada por Deus para ser capaz de louvá-lo e glorificá-lo.
A língua, embora seja um membro tão pequeno, é capaz de destruir o homem e até uma nação. Quando mal usada pode ser maldição, mas quando usada para o benefício do próximo é capaz de ser bênção. O primeiro objetivo dela precisa ser a bênção para nós mesmos e nossos irmãos. Será que da nossa boca não é capaz de sair louvor? O louvor precisa ser a primeira palavra a sair de nossos lábios, porque temos mais motivos para bendizer e louvar o Senhor do que reclamar, murmurar e até atrair maldição sobre nossa vida. “Da mesma boca provêm bênção e maldição. Ora, tal não deve acontecer, meus irmãos” ( Tg 3, 10).
A língua: bênção ou maldição?
Foto ilustrativa: Arquivo CN/cancaonova.com
Utilizo minha língua para abençoar ou amaldiçoar?
Paremos e observemos o que tem saído da nossa boca durante o dia. Será que temos a capacidade de enfrentar as situações e os problemas do dia sem reclamação ou murmuração? A bênção deve ser constante em nossa vida e lábios. Não queiramos atrair a discórdia nem a maldição pelos nossos lábios. A língua é um instrumento fundamental para a evangelização e propagação do Reino de Deus, por isso não podemos usá-la como instrumento do demônio e maldição para vida do próximo. “Assim também a língua, embora seja um pequeno membro do corpo, se orgulha de grandes feitos (…) ora a língua é um fogo” (Tg 3, 5-6).
Somos chamados a ser bênção e salvação para a vida dos nossos irmãos e não os destruir com a nossa língua. Muitos pecados nossos estão ligados a língua, pois ela foi ferida pelo pecado. “Como o mundo do mal, a língua está posta entre os nossos membros, maculando o corpo inteiro e pondo em chamas o ciclo da criação, inflamado como está pela geena” ( Tg 3, 6). Que nossa língua não se inflame com o poder do inferno, pois pode ser veneno de destruição. Muitos, por meio da fofoca, piadas, conversas frívolas, murmuração, julgamento, falando mal dos outros, têm sido instrumento do inferno para a vida dos irmãos (…) “ela é um sinal irrequieto e está cheio de veneno mortífero” (Tg 3, 8).
Irmãos, não sejamos pedras de tropeço na vida dos outros. Não podemos nos perder por causa de um pequeno membro: a língua. Ela não pode controlar a nossa vida; é um membro de difícil domínio, mas não é impossível. O domínio da língua revela um domínio total de si mesmo. Comecemos a falar bem uns dos outros; deixemos o pecado de lado.
“(…) aquele que ama a vida e deseja ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e os seus lábios de proferir mentiras; afaste-se do mal e pratique o bem, busque a paz e siga-a; porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua prece(…)” ( Sl 34, 13-17).
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