Enquanto milhões de brasileiros fazem malabarismos para viver com o salário mínimo de R$ 1.100 – ou até menos -, o vereador Artur Orlando da Silva, o Artuzinho (DEM), subiu à tribuna da Câmara Municipal de Ibirité (MG) para reclamar da remuneração do cargo, correspodente a R$ 5,9 mil líquidos, 5,5 vezes o mínimo. “Isso não é salário de vereador, não. Isso é salário de vendedor de laranja, engraxate”, bradou.
O salário bruto do vereador de Ibirité, cicdade de quase 200 mil habitantes e integrante da Região Metropolitina de Belo Horizonte (MG), chega a R$ 7,6 mil. O discurso foi feito durante a primeira reunião do ano, no dia 8 de fevereiro, para justificar o pedido de aumento salarial de 4,5%, proposto pela mesa diretora.
O vereador foi procurado por telefone, mas não atendeu as ligações. A reportagem foi até a Câmara Municipal, mas o assessor dele disse que Artuzinho está “abalado com a repercussão do vídeo” e não quis gravar entrevista.
Em nota, o vereador pediu desculpas e disse que a intenção dele não foi desqualificar ou desmerecer o trabalho do outro, mas mostrar à sociedade local que o salário de vereador não seria “exorbitante”. Artuzinho não quis gravar entrevistas por estar “abalado” com a repercussão do discurso. Fonte: G1
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