Menu

 

Médicos fazem treinamento no hospital de campanha no Complexo Esportivo do Ibirapuera (SP) - Rovena Rosa/Agência Brasil
Médicos fazem treinamento no hospital de campanha no Complexo Esportivo do Ibirapuera (SP) – Rovena Rosa/Agência Brasil

 
O número de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem mortos em decorrência da Covid-19 voltou a crescer em janeiro no Brasil.

Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo,
foram 47 óbitos registrados no primeiro mês de 2021, segundo o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). O número de fatalidades causadas pelo novo coronavírus em profissionais desse ramo vinha decrescendo desde julho do ano passado, quando o órgão apontou 75 mortes.

De acordo com a publicação, a queda nos óbitos seguiu até novembro, quando o conselho apontou sete casos. Em dezembro, foram nove.

Desde o início da pandemia, em março de 2020, o Cofen registrou 564 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem mortos pela Covid-19. São Paulo é o estado com a maior incidência de fatalidades, com 87 óbitos. Rio de Janeiro aparece em seguida, com 59. Em terceiro lugar está o Amazonas, com 44.

Na avaliação do Cofen, o aumento segue a tendência de alta nos novos casos de pessoas infectadas pela doença na segunda onda da Covid-19, o que leva à sobrecarga dos equipamentos de saúde.

“As equipes de saúde estão mais preparadas, a escassez de equipamentos de proteção não é mais tão crítica. Mas isso não é suficiente quando as instituições passam a receber uma demanda grande de pessoas ao mesmo tempo”, afirma Walkirio Costa Almeida, coordenador do comitê de crise da Covid-19 do Cofen.

Profissionais da saúde serão contaminados no atendimento da Covid-19. Mas, quando as condições de atendimento não são as melhores, isso acaba extrapolando aquilo que seria o risco natural de contaminação da profissão”, diz Almeida, segundo a coluna da Folha

0 comentários:

Postar um comentário

 
Top