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As contas de luz terão índice médio de reajuste de 5,4% na Bahia a partir da próxima segunda-feira (2), quando começa a vigorar a revisão extraordinária aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta sexta-feira (27). Ao todo, a Aneel autorizou o reajuste das tarifas de 58 das 63 distribuidoras de energia do país. No Brasil inteiro, o reajuste é de, em média, 23,4%.
De acordo com a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba), para os clientes de baixa tensão (residenciais), que representam 99% dos consumidores baianos, o percentual médio de aumento a ser aplicado é de 4,6%. Já os consumidores industriais e comerciais de médio e grande porte terão um reajuste médio nas contas de 6,9%.

A medida busca permitir que as distribuidoras arrecadem, de imediato, recursos para cobrir custos com a compra de energia, novos contratos de suprimento de eletricidade firmados em leilões recentes, além de ações do governo financiadas pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
A revisão extraordinária aprovada é um aumento extra nas contas de luz, aplicado quando há risco de desequilíbrio nas contas das distribuidoras.
A Aneel ainda determinará, no mês de abril, o Reajuste Tarifário anual da Coelba, e a conta ficará ainda mais cara no estado.
Bandeiras tarifárias
Também nesta sexta, a Aneel tomou outra decisão que implica em aumento das contas de energia: aprovou o aumento na taxa extra das bandeiras tarifárias. A taxa é cobrada nas contas de luz quando há aumento no custo de produção de energia no país. Os novos valores também começam a valer na segunda-feira.
No caso da bandeira vermelha, passará a ser cobrada nas contas de luz uma taxa extra de R$ 5,50 para cada 100 kWh (quilowatts-hora) de energia usados, aumento de 83,33% em relação aos R$ 3 cobrados entre janeiro e fevereiro. A bandeira vermelha vigora atualmente no Brasil e sinaliza que está muito caro gerar energia.
Já o valor da bandeira amarela passa de R$ 1,50 para R$ 2,50 (+ 66,66%). Não houve alteração em relação à bandeira verde, que sinaliza que não há custo adicional para produção de eletricidade e, portanto, não é aplicada a taxa extra. Os recursos arrecadados via bandeiras são usados para cobrir o custo extra pelo uso mais intenso no país de termelétricas.
 
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