Pelo menos 36 tartarugas foram encontradas mortas no sul baiano. O número foi registrado entre o início de janeiro até esta terça-feira (19). Ao G1, o médico veterinário Wellington Laudando, que faz parte do projeto A-mar, disse que a principal causa das mortes é asfixia por afogamento associada à ação predatória humana. Segundo ele, mais de 70% das mortes de tartaruga têm ligação com a pesca predatória. As tartarugas acabam presas em redes de espera deixadas por pescadores em alto mar.
Outro fator que influencia nos óbitos é o lixo deixado por banhistas. O plástico, e em especial os canudos, é o principal agente causador de problemas na digestão do animal que acaba influenciando nas mortes. O animal tem dificuldade de vir até a superfície e flutuar, o que acaba acelerando os óbitos.
Ainda segundo o site, os animais mortos foram achados em uma área de 217 quilômetros na região, entre Maraú e Canavieiras. Biólogos do projeto fazem ações de prevenção e promoção de consciência ambiental para tentar minimizar o problema. Ilhéus e Itacaré são os municípios com maior número de tartarugas achadas mortas no período apontado.
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