Os padrões religiosos sempre foram utilizados como referência de moralidade social. Seguidores de uma determinada religião, especialmente o cristianismo, quando realmente praticantes, são vistos com mais seriedade e parte disso é fruto da confiança depositada no ensino dos líderes religiosos. Todavia, essa realidade mudou nos últimos anos.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup, a confiança nos líderes religiosos caiu bruscamente nos últimos anos, nos Estados Unidos.
O estudo envolveu outras funções além da sacerdotal, como os profissionais de saúde.
Entre todos os pesquisados, os enfermeiros foram cotados como os mais confiáveis, atingindo 84% da classificação geral. Em seguida os médicos (67%) e farmacêuticos (66%), também os professores (60%) e policiais (54%).
Quando se trata dos líderes religiosos, no entanto, apresentados como o “clero”, o índice cai para 37%. Esse é o resultado mais baixo desde 1997, quando o Gallup iniciou suas pesquisas acerca do tema.
Acredita-se que parte dessa queda (ou toda ela) se deve aos escândalos sexuais envolvendo a Igreja Católica, revelados nos últimos anos, especialmente a partir de 2002.
Entre os evangélicos, no entanto, o nível de confiança sobe para 48%, indicando maior confiança dos fiéis nos seus pastores, apesar de o número continuar baixo se comparado aos anos anteriores.