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ntrou em vigor na cidade de São Paulo uma lei municipal que proíbe o uso de materiais descartáveis, como canudinhos de plástico. A justificativa para  a lei é a de que estes contribuem com a poluição ambiental na cidade. Em breve, uma nova lei vai proibir que bares e restaurantes forneçam materiais descartáveis ao consumidor.

Uma lei deste tipo, embora apresente um pretexto moral aparentemente aceitável, tem como objetivo aumentar a repressão estatal e avançar no controle sobre a população, ao estabelecer o que o cidadão deve ou não fazer e dar aos órgãos de repressão mais uma competência para aplicar multas, isto é, retirar dinheiro de forma arbitrária da população.

A cidade de São Paulo sofre com os cortes orçamentários sucessivos, por parte da Prefeitura, nas políticas de gestão urbana, como limpeza pública e combate às enchentes. O governo municipal, hoje sob o comando de Bruno Covas (PSDB), não faz seu papel que é administrar a cidade e utilizar os recursos públicos para promover melhores condições de vida e infraestrutura urbana.

O problema não são os plásticos. Não é a população que deve ser responsabilizada e exposta a ainda maiores arbitrariedades por parte do poder público com a aplicação de multas. Os responsáveis pela crescente poluição são os governos neoliberais e as grandes empresas, que agem à vontade em prol dos seus interesses econômicos e degradam o meio ambiente sem nenhum tipo de responsabilização perante a sociedade.

A lei mencionada não passa de mais uma demagogia da direita, que visa responsabilizar a população pelos problemas ambientais causados pelo capitalismo.


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