A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) classificou, na última edição do Boletim Observatório Covid-19, o passaporte da vacina como uma estratégia central para a equidade na saúde. A instituição defende a implementação da medida sanitária no país inteiro. “A proteção de uns depende da proteção de outros”, destacam os especialistas responsáveis pelo documento divulgado nesta sexta-feira (1º).
O entendimento da Fiocruz é de que a saúde é um direito fundamental, sendo dever do Estado garanti-la a todos por meio de políticas sociais e econômicas. Nesse sentido, os pesquisadores consideram importante condicionar o acesso a determinados estabelecimentos e eventos à imunização completa dos indivíduos para estimular e ampliar a vacinação no Brasil.
Conforme reportagem da revista Galileu, o boletim da Fiocruz traz dados que apontam para um quadro de estabilidade nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Covid-19. Nas semanas de 12 a 18 e 19 a 25 de setembro, foram observadas quedas de 27,7% nos números absolutos de internações e de 42,6% nos óbitos para todas as faixas etárias.
Mesmo assim, o Boletim ressalta que “é absolutamente necessário romper o ciclo de transmissão, por meio de vacinas aplicadas pelo SUS” e que, embora o cenário tenha melhorado, a pandemia não acabou.
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