Diocese de Itabuna espera 30 mil pessoas no Grito dos Excluídos
A Diocese de Itabuna está se organizando para uma participação histórica dos católicos no Grito dos Excluídos, manifestação popular que integra a programação do desfile cívico do 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil.
Documento que circulou pelas redes sociais esta semana informa que “pela primeira vez, a Igreja de Itabuna poderá sair em peso, podendo por 30 mil pessoas na rua. E os movimentos sociais que sempre participaram do Grito dos Excluídos ao longo dos anos terão a oportunidade de fazerem um pacto de unidade.”
Este ano, a Igreja Católica quer adicionar aos tradicionais protestos por direitos humanos e políticas públicas de proteção às minorias um foco direcionado às recentes e polêmicas decisões e declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro.
“E este momento Bolsonaro que o povo perde direitos, e há em curso uma destruição da mata, e diminuição do Estado, o Brasil sofre. E todas as vezes que isto aconteceu na história, as portas da Igreja Católica abrigaram os perseguidos”, diz a nota divulgada pela Diocese de Itabuna.
Lema 2019 – “Este sistema não Vale! Lutamos por justiça, direitos e liberdade”, é o lema de 2019, ano em que o movimento completa 25 edições. O lema faz uma alusão direta à empresa Vale,mineradora multinacional brasileira e uma das maiores operadoras de logística do país responsável pelo rompimento da Barragem em Brumadinho que culminou em centenas de mortos e desaparecidos, além de severas consequências ainda não identificadas para o ecossistema do rio Paraopeba.
Os coordenadores do Grito lembram que a Campanha Fraternidade de 2019 tem como tema as políticas públicas, o que “nos faz reafirmar o caminho da luta por justiça, direitos e liberdade”. Organizada pela Igreja Católica, a campanha, que começa no dia 6 de março, “busca conhecer como são formuladas e aplicadas as políticas públicas estabelecidas pelo Estado brasileiro” e discute o papel dos atores sociais nesse processo.
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