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Uma provável vacina contra o novo coronavírus avançou mais um pouco e entrou na segunda fase de testes em humanos na China. Nessa nova etapa, os cientistas checarão a eficácia do imunizante contra a covid-19.

De acordo com o Instituto de Biologia Médica da Academia Chinesa de Ciências Médicas, esse também é o momento de determinar a dose necessária e observar se a vacina em potencial pode desencadear respostas imunológicas com segurança em pessoas saudáveis.

Estudo com chineses sugere que imunidade contra coronavírus não existe
Essa vacina em estudo é uma das cerca de 10 que já estão sendo testadas em humanos em todo o mundo. Nenhuma delas, no entanto, entrou na fase 3, que é quando passam a ser usadas em ensaios clínicos em grande escala, ou seja, com um número grande de voluntários. Se aprovada na terceira etapa, a vacina segue o caminho para aprovação das autoridades.

No mês passado, o diretor do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças, Gao Fu, informou que, até o fim deste ano, é esperado que os grupos de pessoas mais vulneráveis à covid-19 já possam receber doses experimentais da vacina. Profissionais de saúde e pessoas com comorbidades terão prioridade.

A corrida pela vacina
Na semana passada, pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) admitiu a possibilidade de uma vacina aprovada e pronta para distribuição ainda este ano. A declaração foi feita pela cientista-chefe da entidade, Soumya Swaminathan.

“Estou esperançosa, estou otimista. Mas o desenvolvimento de vacinas é uma empreitada complexa, ele envolve muita incerteza”, disse.

Swaminthan lembrou que a vantagem é que existem muitas vacinas em testes e que, portanto, se uma fracassar, existem outras que podem dar certo.

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