Qualquer tatuagem racista, de ódio ou relacionada a gangues, agora pode ser encoberta gratuitamente em um estúdio de tattoo dos Estados Unidos.
A casa de Kentucky anunciou a promoção para ajudar as pessoas a encobrir erros do passado que continuam até hoje na pele. Logo na primeira semana, o Gallery X Art Collective, em Murray, recebeu 30 pedidos de gente arrependida do passado odioso.
Os proprietários Jeremiah Swift e Ryun King dizem que foram inspirados pelo movimento Black Lives Matter a fazer sua parte para acabar com a discriminação e apoiar pessoas que “acordaram”.
“Muitas pessoas quando eram mais novas não conheciam a fundo [a questão do ódio] e ficaram com os erros nos corpos delas. Só queremos garantir que todos tenham chance de mudar”, disse Jeremiah à CNN.
As coberturas
Entre outros, o tatuadores já cobriram uma grande suástica no peito de um homem – que não tirava mais a camisa, de tanta vergonha – e recriaram desenhos nos braços de um homem que estava coberto de símbolos de ódio.
Um dos cliente do bonus foi uma mulher chamada Jennifer Tucker. Mãe de dois filhos, ela lamentou a tatuagem da bandeira confederada – símbolo de ódio racial – que fez aos 18 anos.
Ela acredita que cometeu o erro juvenil de ter crescido em um bairro todo branco, onde a bandeira era frequentemente levada com orgulho. Até que ela se afastou da cidade natal e se envolveu em movimentos de paz, para acabar com a injustiça racial.
A criatividade de Jeremiah transformou o emblema do ódio em um quadrinho do personagem de desenho animado chamado ‘Pickle Rick’ de Ricky e Morty.
A ideia
A ideia de Jeremiah e Ryun, de cobrir tatuagens de ódio veio de um estúdio de tatuagem que fez a mesma oferta para as pessoas de Maryland em 2017.
Na época, o Southside Tattoo ficou 6 meses cuidando de pessoas que desejam encobrir tatuagens.
Isso inspirou os proprietários, Elizabeth e David Cutlip, a iniciar a fundação Random Acts of Tattoo para criar e financiar uma rede de artistas ao redor do mundo dispostos a ajudar as pessoas a começar de novo.
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