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Devido à recente cirurgia no cólon, o Papa não presidiu a Missa. Quem o representou na celebração foi o presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella, que leu a homilia preparada por Francisco.

O Evangelho que narra a multiplicação dos pães e dos peixes norteou a homilia do Santo Padre. Francisco se concentrou em três momentos desse episódio, resumidos em três verbos: ver, partilhar e guardar.

O olhar que se dirige aos avós

O primeiro verbo é o “ver”. Jesus levanta os olhos e vê a multidão com fome depois de ter caminhado tanto para encontra-Lo. Francisco ressaltou que o milagre começa justamente com esse olhar de Jesus, que não foi indiferente nem apressado. Jesus se preocupa com os homens, cuida deles, tem um olhar contemplativo. Assim também é o olhar que os avós e os idosos tiveram sobre a nossa vida.

“Foi o modo como cuidaram de nós, desde a nossa infância. Depois de uma vida feita muitas vezes de sacrifícios, não se mostraram indiferentes conosco. Tiveram olhos atentos, cheios de ternura”.

Francisco questionou, então, qual é o olhar que se tem hoje para os avós e os idosos. “Sofro quando vejo uma sociedade que corre, apressada e indiferente, ocupada com tantas coisas e incapaz de parar para dar um olhar, uma saudação, uma carícia”.

O Pontífice acrescentou: “Tenho medo duma sociedade onde todos formamos uma multidão anônima e já não somos capazes de erguer os olhos e reconhecer-nos. Os avós, que alimentaram a nossa vida, hoje têm fome de nós: da nossa atenção, da nossa ternura; de sentir-nos perto deles. Ergamos o olhar para eles, como Jesus faz conosco”.


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