Em meio a tantos conteúdos nas mídias sociais, é possível encontrar um ambiente de ajuda
As mídias sociais se tornaram mais do que um espaço para interação entre amigos e consumo de conteúdo, tornaram-se um ambiente onde as pessoas, por meio da hashtag, buscam ajuda para solucionar seus problemas como ansiedade, cura da depressão entre outros.
No Instagram, por exemplo, quando um usuário realiza a busca da hashtag #ansiedade e #depressão antes de ser direcionado para os milhões de conteúdos, é sugerido uma página com o título: “podemos ajudar?” com a seguinte descrição:
“Publicações com as palavras ou tags que você está procurando muitas vezes incentivam um comportamento que pode fazer mal a uma pessoa e até levá-la à morte. Se você está passando por uma situação difícil, gostaríamos de ajudar. Saiba mais!”
No momento em que o usuário clica no botão “saiba mais”, aparece uma tela de ajuda conforme imagem abaixo, motivando o usuário a falar com um amigo, falar com voluntários e até receber dicas e apoio.
O Instagram, segundo as últimas pesquisas, é uma das maiores mídias sociais do mundo, fechando 2018 com 1 bilhão de usuários ativos, ficando no sexto (6º) lugar no ranking das maiores mídias sociais do mundo.
Explorando ainda as dicas que a equipe do Instagram sugere, podemos observar o quanto a plataforma tem contribuído com os usuários que sofrem com depressão e ansiedade. Além disso, a mesma mídia, em uma atualização recente, como escrevi em um outro texto, mostra o total de horas que cada usuário fica conectado no aplicativo.
Um apelo de ajuda
Na última mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, Papa Francisco exortou as todos, não somente os fiéis católicos, fazer da rede um lugar para também compartilhar experiências, onde o relacionamento humano os torne pessoas melhores. Francisco ainda alertou para o isolamento, que pode gerar as doenças que citamos acima.
“A rede é uma oportunidade para promover o encontro com os outros, mas pode também agravar o nosso autoisolamento, como uma teia de aranha capaz de capturar. […]Se a rede é uma oportunidade para me aproximar de casos e experiências de bondade ou de sofrimento distantes fisicamente de mim, para rezar juntos e, juntos, buscar o bem na descoberta daquilo que nos une, então é um recurso.”
Um pouco de experiência
Eu trabalho com mídias sociais desde de 2008. Durante esses anos, tive a oportunidade de ajudar várias pessoas que me enviaram SMS ou fizeram uma ligação pedindo socorro, pois estavam com o pensamento de suicídio, sentindo-se sozinhas etc. Depois de muita conversa, de ouvir essas pessoas e depois rezando por elas, ficou a gratidão e a alegria de poder ajudar alguém a retomar a esperança na vida.
Deixo aqui o convite para todos, principalmente para nós cristãos, estarmos atentos a essas realidades que nos circundam nas mídias sociais. Precisamos lembrar que, por trás de um perfil, um avatar, existe uma pessoa com histórias, sentimentos e sofrimentos, e não podemos ficar insensíveis a essas realidades. Para ajudar nessa reflexão, trago uma fala do Bento XVI:
“A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam «escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele» 1
Voltando ao tópico de ajuda do Instagram sobre depressão e ansiedade, deixo o convite para você compartilhar essa novidade, pois sempre pode ter alguém precisando de ajuda.
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