Atualmente a legislação brasileira prevê o abuso de poder econômico e o abuso de poder político como crimes que podem levar um indivíduo a perder o mandato depois de eleito. Entretanto, uma nova regra está prestes a ser inclusa, e já está causando a maior polêmica: é o “abuso de poder religioso.”
Se aprovada pelo TSE, o candidato que foi beneficiado por discursos de um pastor ou padre, por exemplo, ao longo da campanha, pode sofrer um processo que pode levar a perda do mandato depois de eleito.
Na última eleição houve relatos de pastores candidatos que se reuniram com outros pastores para criar uma rede de influência nas igrejas, direcionando votos.
O ministro Edson Fachin, que compõe o TSE, propôs a inclusão do abuso de poder religioso como crime eleitoral. Para Fachin, o nível de influência que alguns líderes religiosos exercem sobre a população acaba funcionando como fator que desequilibra as eleições.
A medida pode levar a extinção dos chamados “candidatos oficiais” de determinadas igrejas.
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