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Foto: Reprodução/Facebook

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) de Maringá, no Paraná, foi vítima de um trote no início da semana, na segunda-feira (27). O fato em si já é problemático envolver um veículo de resgate em uma brincadeira. O agravante é o preço: cerca de R$ 15 mil foram gastos para levar um helicóptero à cidade vizinha de Paranacity, a 80 quilômetros de distância. As informações da UOL.


Wellington Antonio de Souza, diretor do Samu da cidade, relata que o serviço recebeu uma ligação contando sobre um suposto acidente de moto que teria resultado num motociclista caído na estrada, com traumas na cabeça e muito sangue.

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"A pessoa que ligou explicou que era um local ermo e que, por isso, não tinha como chamar outra forma de resgate", disse ao UOL.

Ainda durante o deslocamento aéreo, a equipe tentou retornar a ligação para retomar o contato com o autor do chamado, porém ninguém atendeu. O helicóptero, assim, seguiu até o destino e os profisisonais constataram que não houve nenhum acidente.

Além do prejuízo financeiro, Souza ressalta que não é simples decolar um helicóptero de resgate, já que a logística envolve combustível, comandante qualificado para pouso de emergência, um médico e um enfermeiro treinados, além de medicamentos e insumos médicos que precisam ser corretamente transportados no veículo.

Em Paranacity, a equipe médica foi até à delegacia e registrou um boletim de ocorrência. As autoridades locais investigam o autor do trote.

"Não é muito comum acontecer esse tipo de trote aqui na nossa região", afirma o diretor. "Este foi muito bem feito, conseguiu que atendentes e equipe acreditassem que o acidente era verídico".

Souza disse esperar que o autor do trote seja responsabilizado e que o ocorrido sirva de alerta para que a “brincadeira” não aconteça novamente.

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