A fofoca morre quando chega aos ouvidos da pessoa inteligente!
O mecanismo sempre costuma funcionar da mesma forma: há um hipócrita que cria uma fofoca para que o fofoqueiro a espalhe e o ingênuo acredite sem resistência.
A epidemia dos rumores só termina quando finalmente chega aos ouvidos da pessoa inteligente, que tem esse coração vacinado, que não atende nem responde ao que não tem sentido.
No livro publicado pelo psicólogo social Gordon Allport, “A psicologia dos rumores”, ele explica algo realmente curioso: as fofocas servem para diversos grupos de pessoas criarem coesão entre si e para se posicionarem perante alguém. Por sua vez, essas atitudes lhes são prazerosas, liberam endorfinas e ajudam a combater o estresse.
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A língua não tem ossos, no entanto, é forte o suficiente para machucar e envenenar através de fofocas e rumores. Um vírus letal que só desaparece quando chega aos ouvidos da pessoa inteligente.
Em muitos casos, a fofoca se transforma em um mecanismo de controle social que dá uma espécie de poder a quem a pratica. A pessoa se posiciona no centro das atenções desse grupo sempre receptivo a qualquer fofoca, a qualquer informação tendenciosa como forma de sair de suas rotinas e aproveitar esse estímulo novo como uma distração.
Assim como se costuma dizer, os fofoqueiros não sabem ser felizes. Eles estão muito ocupados camuflando suas amarguras em tarefas inúteis e supérfluas com as quais validam inutilmente sua autoestima.
A psicologia da fofoca implacável
A psicologia da fofoca e dos rumores é perfeitamente relevante hoje. Considere, por exemplo, o quão rápido um rumor bem fundado ou infundado chega a “contagiar” o mundo das redes sociais. A internet já é como um autêntico cérebro, onde os dados funcionam como neurônios interconectados para nos alimentar com informações que nem sempre são verdadeiras, nem respeitosas com os demais.
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