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 Foto: Bruno Ricci

O cantor Márcio Victor falou sobre a atual situação dos artistas em Salvador durante a pandemia e como ele está lidando com esse momento. Em entrevista ao Bahia Notícias, o cantor desabafou sobre carreira, carnaval, vida pessoal e planos futuros. 

O cantor afirmou se sentir impotente e de coração partido com a situação atual. “Só vejo morte, sangue, tristeza, perdendo amigos, parentes, toda minha reserva de grana… Foram mais de 10 toneladas que a gente ajudou lá no bairro, meu projeto de sopa, até minhas roupas. Nesse momento eu me sinto muito impotente. Enquanto formos desunidos sempre seremos esquecidos, precisamos nos unir mesmo, para poder fazer mais para o povo”, relatou. 

Márcio contou que não houve ajuda ou conversa com o setor musical e eles não sabem sobre projetos para o carnaval do próximo. “Já tem o avanço da vacina, mas eles não conversam com a gente sobre uma possível volta. Eles não dão esperanças para a gente se vai ter ou não vai ter. Quantos músicos vão estar vivo até o Carnaval, sabe? É muito difícil. Teve amigo meu que cometeu suicídio, por causa disso”, disse.

Sobre o Psirico, Márcio comentou o primeiro single de 2021 “Pega na Cabeça”, que relembra o pagodão que a banda costumava tocar. “É o pagodão que dá calo no pé, o pagodão que arrepia independente de classe, cor, religião, credo. É o pagodão que levanta a poeira do asfalto. O pagode de povo, do gari, das pessoas simples, do médico também, de todo mundo”, afirmou.

Quanto a sua vida pessoal, Márcio contou que muita coisa já foi divulgada na mídia mas que ele não se importa. “Já me mataram, já me ressuscitaram, já me comeram, rapaz… já me casaram, me separaram. Eu gosto do fuzuê”, brincou.

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