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Departamento de Justiça dos Estados Unidos pode forçar o Google a vender seu navegador Chrome. A decisão pode ocorrer depois que de um relatório antitruste do Congresso dos EUA sobre grandes empresas de tecnologia.
 
Também é dito que o DOJ também tem como alvo os negócios de publicidade do Google. Os promotores querem quebrar o monopólio do Google no mercado de publicidade digital de US $ 162 bilhões. O site Politico relatou esse encaminhamento por meio de fontes anônimas.
 

Um relatório recente do Congresso dos EUA acusou o Google de violar as leis antitruste e usar técnicas desleais para eliminar a concorrência. A gigante de pesquisas não está só. O relatório também acusou Amazon, Apple e Facebook de práticas injustas semelhantes.

Agora o Departamento de Justiça está preparando um processo contra o Google. O caso pode forçar o gigante das buscas a vender partes de seus negócios para quebrar seu monopólio. Se isso acontecer, será uma das poucas separações por ordem judicial nos Estados Unidos. Será um grande negócio para o mecanismo de pesquisa do Google também.

O gigante da tecnologia de Mountain View usa a ampla presença do Chrome para aumentar o uso de seu mecanismo de busca. A dependência do Google Chrome pode ser vista em seus investimentos em Chromebooks, que dependem fortemente de aplicativos da web baseados em navegador.

Além do navegador Chrome, o Google é acusado de ter o monopólio da pesquisa on-line e dos mercados de publicidade em pesquisas. O relatório do Congresso também diz que o Google matou seus concorrentes usando seu ecossistema Android. É verdade que a Pesquisa do Google é apoiada pelo Google Chrome, que é o navegador padrão em bilhões de dispositivos.

 

O que aconteceria?

Se o Departamento de Justiça retirasse o Google Chrome, uma parte significativa do monopólio do Google seria extirpada do mercado. Mas a questão permanece: que medidas serão tomadas para impedir que os novos proprietários/operadores do Chrome construam um monopólio?

O relatório do Congresso culpou leis fracas pelos atuais monopólios do mercado. Separar essas empresas provavelmente não trará muitos benefícios, porque sua integração também ficará comprometida. Se quisermos separar o Chrome do Android, ele não é uma ferramenta tão poderosa quanto é agora.

O Google Chrome armazena suas senhas, informações de preenchimento automático, favoritos e outras coisas com segurança. Muitos se sentem mais confiantes em manter senhas salvas lá, do que salvá-las em qualquer outro navegador, por causa das atualizações constantes do Google.

 

Portanto, caso o relatório seja verdadeiro e o DOJ esteja se preparando para dividir o Google Chrome, o navegador provavelmente perderá o mote de segurança para ele. Se os rumores se confirmarem, o Google sairia fortemente prejudicado.

 

 

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