Durante entrevista ao apresentador José Eduardo, da RecordTV Itapoan na tarde desta quarta-feira (24), o governador Rui Costa comentou sobre os impactos que as medidas de restrição, como o fechamento do comércio, afetam os lojistas e pequenos empresários e reiterou que, no momento, não tem outra opção para impedir a disseminação do vírus.
Segundo o governador, ele não gosta de restringir as atividades econômicas pois reconhece o estrago que causa e reitera que a medidas mais eficaz é a aplicação de vacinas, que no Brasil, segundo ele, demoraram muito de serem compradas.
“Ninguém gosta de restringir as atividades econômicas. Sabemos do prejuízo que isso causa, não só para os donos das lojas, mas para os empregos e para a arrecadação do Estado. Mas não temos opção. Infelizmente a humanidade, mesmo aqueles países de elevadíssimos cohecimentos tecnológico como Alemanha, Inglaterra e Estados Unidos, ninguém conseguiu inventar nenhuma ação que pudesse conter a propagação do vírus. A medida número 1 é a vacina. E infelizmente o Brasil deixou para comprar vacina muito tarde”, disse.
“As medidas deram resultado em todo lugar no mundo, e aqui na Bahia mais uma vez o resultado apareceu. Quando resolvemos tomar as medidas chegamos a ter 22 mil casos ativos na Bahia, ontem à noite tínhamos 15 mil. Já chegamos a ter 500 pacientes aguardando na fila por um leito de UTI e ontem estávamos com 280. A cada dez pessoas que faziam teste de Covid, seis davam positivos. Ontem essa taxa caiu para quatro. é Um bom sinal de que caiu a circulação do vírus. Não tenho dúvidas de que dia após dias vamos colher os frutos dessas medidas”, explicou o governador.
Reabertura
Apesar de defender as medidas de restrição, Rui não confirmou, mas também ressaltou que a reabertura do comércio e a consequente retomada das atividades econômicas pode estar próxima, assim como já foi antecipado pelo prefeito Bruno Reis e o secretário Leo Prates, que ocorrerá no dia 5 de abril, de forma escalonada em Salvador. O governador também voltou a falar das medidas de apoio aos comerciantes anunciadas pelo Estado.
“Tivemos várias medidas para apoiar os comerciantes, como o anúncio de uma linha de crédito…nós vamos fazer o que estiver dentro do nosso limite. Quero deixar claro que tenho a absoluta consciência do impacto disso”, disse
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