Menu



Nas últimas duas semanas, o coronavírus afetou gravemente a família do médico Douglas Sterzza Dias, 28 anos. Em três dias, ele perdeu a mãe e a avó. Um tio está na UTI. Outro já sente falta de ar. "É notícia ruim atrás de outra pior", disse Douglas, também infectado, ao blog. Ele trabalha no Hospital São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e em outros serviços públicos. Em um depoimento contundente, Douglas descreve as dores emocionais e os danos físicos provocados pela covid-19. O jovem médico, que faz residência em cirurgia vascular, precisou interromper a quarentena para enterrar a mãe. Sozinho, sem ter ninguém para abraçar, viu o caixão ser transferido .


A parte renal também foi comprometida. Ela precisou fazer diálise. Os rins não aguentaram a doença e todas as medicações que foram usadas. Isso é algo que começa a ser descrito. Parece que o coronavírus ataca não só a parte pulmonar, mas também a renal. Minha mãe teve uma infecção bacteriana na corrente sanguínea. No final das contas, isso é que foi o pior. Ela sofreu um choque séptico e não conseguiram reverter. Morreu, aos 55 anos, na última sexta-feira. Como fiquei ao lado dela no hospital, precisei ser isolado no meu apartamento. Meu pai e minha irmã ficaram isolados na casa deles. Dor em família Enquanto minha mãe estava internada, meu tio também começou a apresentar sintomas.

0 comentários:

Postar um comentário

 
Top