Com câncer em estágio terminal, muçulmana recebe oração e é curada
Uma jovem muçulmana viveu, há quatro anos, uma experiência de cura milagrosa, e seu testemunho está sendo relatado por missionários ligados a uma organização dedicada a levar o Evangelho às pessoas do Oriente Médio.
O relato da jovem Halima (pseudônimo usado por questões de segurança) envolve a cura de um câncer no sangue. A jovem, que se casou ainda adolescente e teve uma filha, foi criada como uma muçulmana devota, sempre observando as tradições islâmicas.
Quando os sintomas da doença surgiram, Halima passou por um check-up e foi diagnosticada com um tipo agressivo de câncer no sangue. A notícia abalou seu marido, que estava atônito com a possibilidade de ficar viúvo e ter que criar a filha, com dois anos à época, sozinho.
De acordo com a organização Bibles 4 MidEast, ele levou a esposa a muitos oncologistas e até mesmo para especialistas no exterior, em busca de novos tratamentos, mas todos os esforços falharam. Há um ano, Halima chegou aos estágios finais da doença, sendo desenganada pelos médicos, que orientaram a família a voltar para casa e adotar procedimentos paliativos que aliviassem a dor e garantissem uma morte confortável para a paciente.
Resistência muçulmana
Quando estavam sendo dispensados do hospital, o casal foi abordado por duas missionárias da Bibles 4 MidEast, que estavam visitando enfermos. Elas se ofereceram para orar por Halima, mas seu marido recusou. Furioso, ele exigiu que a segurança do hospital expulsasse as duas cristãs. A equipe de segurança atendeu ao pedido do homem e expulsou as mulheres do edifício.
Halima, no entanto, havia aceitado um exemplar da Bíblia, e discretamente escondeu em sua bolsa, junto com um devocional que ganhara das mulheres.
Ao chegar em casa, deitou-se para esperar por seus últimos momentos, e decidiu ler a Bíblia que havia ganho. Como todos os muçulmanos, ela sabia que o Jesus histórico havia curado todos os tipos de doenças. “Quem sabe talvez ele ainda pudesse fazer isso nos dias de hoje?”, questionou-se, considerando que parecia valer a pena tentar, já que não tinha muitas alternativas.
A jovem muçulmana leu e contou ao marido o que descobriu na Bíblia, e então perguntou se ele ligaria para o número de telefone impresso na contracapa para perguntar se alguém poderia ir à casa deles para orar por ela.
“Esta é apenas propaganda perversa da religião cristã!”, reagiu o marido. “Não é certo entrarmos em contato com os cristãos e pedirmos que orem por nós. Apenas um kafir [termo árabe para infiel, ou incrédulo] faria isso. Se morrermos, não devemos morrer como infiéis, mas como muçulmanos fiéis. Esse é o caminho real para a salvação. Essa conexão cristã só nos levaria ao inferno”, exclamou.
Sobrenatural
Olhando para sua filha, agora com cinco anos, Halima chorou. Ela a abraçou e beijou, como se fosse uma despedida. A cena foi impactante demais para o marido da jovem muçulmana, que decidiu pegar o exemplar da Bíblia e ligar para o número de telefone.
A ligação foi atendida por um pastor da organização missionária, que ouviu os detalhes da doença que acometia Halima. Ao dizer que gostaria que alguém fosse em sua casa para orar por sua esposa, o homem passou o telefone para ela, que também falou com o missionário.
Depois de orar, pedindo orientação de Deus, o pastor chamou vários membros de sua congregação para se juntarem a ele no local de reunião da igreja. Juntamente com a esposa do pastor, eles se uniram em oração, já que os missionários e cristãos de países com maioria muçulmana estão cientes da possibilidade de que situações como essas possam ser, na verdade, armadilhas para execução.
“Senhor, não me mande para a casa de Halima, a menos que o Senhor venha comigo”, orou o pastor, que sentiu que deveria ir ao local acompanhado de dois membros da igreja.
Ao chegarem, foram recebidos pelo marido de Halima, que os convidou a entrar e os levou para o quarto de sua esposa, algo extremamente incomum de ser feito por um muçulmano. Depois da oração, o pastor perguntou ao homem se estaria bem se ele e os membros de sua igreja realizassem três dias de jejum e oração ali mesmo em sua casa.
“Vamos orar e jejuar de manhã à noite”, explicou o pastor. “Não vamos comer nada. E você deve se juntar a nós”, sugeriu.
“Bem, eu vou permitir que você faça suas orações e jejum neste quarto, só porque é um dos últimos desejos dela. Mas eu não vou participar com vocês”, respondeu.
“Sua presença é muito importante para nossa oração e jejum”, insistiu o pastor. Vendo a situação, Halima pediu que o marido aceitasse o convite. Contrariado, ele cedeu e aceitou participar.
A igreja então começou sua campanha de oração na casa de Halima no dia seguinte, com seu marido ainda relutante. No primeiro dia, ele fez suas refeições regularmente em sua sala de jantar, mas no segundo e terceiro dia ele se juntou totalmente ao jejum. Além disso, prestou bastante atenção às orações e citações de passagens do Evangelho que eram usadas pelo pastor nas reuniões em sua casa.
A seu pedido, o servo da família, as criadas e até o motorista se juntaram a eles, e o relato dos missionários é que o Espírito Santo se fez presente.
Cura
No terceiro dia, Halima viveu uma experiência sobrenatural e viu a Jesus, que tocou sua cabeça. Nesse encontro, sentiu como se o sangue de Jesus fluísse para dentro de seu corpo. Em certo momento, ela sentiu uma forte energia percorrer seus membros, e deu um pulo da cama: “Senhor Jesus, só Tu és meu Salvador!”, exclamou ela. “Tu és meu tudo! Louvado seja o Senhor! Obrigada, Jesus!”.
Os cristãos presentes relataram que Halima não conseguia se conter de alegria. “Toda a dor desapareceu”, ela repetia.
Diante dessa experiência milagrosa, ela, o marido e a filha se entregaram a Jesus, aceitando-o como seu Senhor e Salvador, assim como os funcionários da família muçulmana.
No quarto dia da campanha houve um grande momento de celebração, quando a igreja se reuniu na casa da família em gratidão. Ao final, os anfitriões serviram refeições para todos os presentes.
Dias depois, Halima foi ao oncologista e se submeteu a exames, e os resultados surpreenderam ao médico. “Este é um milagre total. Seu sangue não tem células cancerígenas. Você está completamente curada”, constatou o especialista.
Na última semana, Halima deu à luz um menino, que foi batizado como Abdul Masih e nasceu saudável, assim como a mãe continua livre do câncer.
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