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O enfermeiro Evandro da Silva Costa, de 42 anos, morreu na última sexta-feira (15) vítima da Covid-19 em Macapá, no Amapá. De acordo com UOL, horas antes de morrer, ele denunciou a falta de sedativos no hospital de campanha Centro Covid 2 da capital.



Em mensagem no grupo de colegas do Hospital de Clínicas Alberto Lima (Hcal), onde trabalhava e recebeu o primeiro atendimento, Evandro escreveu que não foi levado para uma UTI com respirador: “Aqui só me jogaram em sala com O2”.

Em outro trecho, o enfermeiro afirma: “Me mandaram pra morrer, estou sem assistência alguma. Só no oxigênio. Vou morrer, colegas”. Logo depois, disse: “Vou morrer sentado agonizando aqui. Minhas mãos estão cianóticas, saturando 60 agora e sem assistência alguma”. O profissional morreu após enviar as mensagens.

O delegado do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SindSaúde) no Conselho Estadual de Saúde do Amapá, Kliger Campos, afirmou que não havia sedativos no local onde Evandro foi atendido.

“O oxigênio estava disponível, mas estamos com um problema muito grave no estado que é a falta de sedativo para intubar os pacientes nos dois centros especializados para tratar a Covid-19 em Macapá. É dito algo na mídia, mas quando vamos fiscalizar, não é nada daquilo que é anunciado”, afirmou ao Uol.

O Amapá tem 3.952 casos confirmados e 119 mortes do novo coronavírus. O estado tem a segunda maior taxa do país e está com o seu sistema de saúde em colapso, conforme admitiu o governador Waldez Góes (PDT) ao decretar ‘lockdown

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