O texto afirma que a análise deve começar “em momento oportuno e em consulta com os Estados-membros”, sem precisar uma data específica, e terá como foco “analisar as ações da OMS e o seu calendário relativo à pandemia Covid-19”. “Deve formular as recomendações para melhorar a prevenção global e a capacidade de resposta, também através de um reforço apropriado do programa de emergência sanitária da OMS”. A resolução, que havia sido apresentada pela União Europeia e já tinha recebido a adesão de mais de 100 países, foi aprovada através de uma votação pública, em que os participantes levantaram as mãos. Todos os 194 participantes aprovaram a medida, incluindo os Estados Unidos e a China.
Além disso, o documento pede que os Estados-membros “forneçam financiamentos sustentáveis à Organização Mundial da Saúde para garantir que possam ser respondidas, de maneira plena, as necessidades de saúde pública na resposta global ao coronavírus”.
A aprovação do texto ocorre em um momento de tensão, especialmente, entre os governos dos Estados Unidos e da China.
Nesta terça, o presidente Donald Trump afirmou que iria cortar o financiamento do país à entidade se não houvesse uma resposta da OMS “nos próximos 30 dias” sobre uma reestruturação. Trump acusa a entidade de estar “excessivamente” ligada à China. Por sua vez, os chineses afirmam que o mandatário tenta desviar as atenções de sua “má gestão da pandemia” no país com os ataques à OMS.
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