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O pastor Felipe Heiderich relembrou os momentos que passou na cadeia, após ter sido preso sob acusação de abuso sexual contra o filho da ex-mulher dele, a cantora gospel Bianca Toledo. Na sexta-feira (12), em entrevista ao programa Fofocalizando, no SBT, ele falou sobre detalhes do que passou na prisão e sobre o fim do casamento, em 2016.

“Acordei num hospital e fui levado para uma clínica psiquiátrica, mantido em cárcere privado, dopado, amarrado e torturado por oito dias. Fiquei em um lugar com pessoas muito doidas, que urinavam nas paredes, jogavam fezes, se batiam, e imaginei que tinha sido sequestrado. Quando vinham aplicar remédios, eu mandava ligarem para a minha família”, revelou.

Segundo Felipe, após estes episódios, foi explicado para ele que ele tinha tentado suicídio e, por isso, acabou internado. Conforme o pastor, depois de passar oito dias no local, a ex, um advogado e outro pastor chegaram à clínica e propuseram que ele assinasse um papel de anulação do casamento, abrindo mão dos bens e se declarando celibatário.

“Eles falaram: ‘Ou você aceita ou a gente vai te acusar de estupro de vulnerável’. Eu me recusei sem saber que dali eles iriam para a delegacia dar parte contra mim”, contou o pastor, que em seguida teve a prisão decretada e foi parar na cadeia.

“Eles me espancaram e queriam que eu falasse o número do código penal pelo qual eu estava ali. Eu não sabia e, por isso, me espancaram. O carcereiro me jogou numa cela, nu, e falou: ‘Fiquem à vontade. Quem estuprar ele não apanha hoje’. Mas eles [os presos] não fizeram nada comigo, e me deram chinelo, jogaram uma bermuda”, relembrou.

Nesta semana, o pastor foi inocentado das acusações e foi liberado da cadeia após três anos preso. “Foi provado que sou inocente, mas continuei perdendo porque perdi a minha família. Recebi muitas ameaças de gente querendo me matar. Perdi 25 quilos. Agora, quero andar de cabeça erguida, pois não pude fazer isso por três anos”, afirmou.

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