O democrata sinalizou que cumprimentaria o presidente com o cotovelo, mas foi ignorado por Bolsonaro, que falou que “tem que ter contaminação total” ao abraçar o governador.
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Caiado, que é médico, correspondeu ao gesto. “Mas, depois, aqui presidente. Tem que passar álcool em gel”, disse Caiado, enquanto despejava o produto nas mãos do ex-aliado político. Ambos usavam máscaras.
O encontro foi realizado dias depois de o governador do Goiás ter rompido a aliança de longa data que mantinha com o presidente. Em 20 de março, Bolsonaro havia desferido ataques às medidas de contenção ao novo coronavírus adotadas por governadores estaduais. Em 25 de março, Caiado declarou que, a partir de então, só se comunicaria com o governo federal por meios oficiais.
“Não posso admitir que venha agora um presidente da República lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas por 1 colapso econômico ou uma falência de empregos que amanhã venha a acontecer”, disse o democrata.
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